Palestrante

MARIANA TROTTA DALLALANA QUINTANS

Professora Associada II da Faculdade Nacional de Direito (FND/UFRJ). Professora do Programa de Pós-graduação em Direito (PPGD/UFRJ) e do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Direitos Humanos da UFRJ. Doutora pelo Programa de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, CPDA/UFRRJ. Fez doutorado sanduíche no Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (CES/FEUC) de janeiro a agosto de 2010. Possui graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2002) e mestrado em Direito pela mesma instituição (2005). Atualmente, desenvolve pesquisa e extensão na área de sociologia jurídica, com enfoque na relação entre o Poder Judiciário, direitos e movimentos sociais. Atua na assessoria jurídica popular à movimentos populares por terra, território e moradia há mais de 20 anos. Integrando a Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (RENAP). É co-coordenadora do Núcleo de Assessoria jurídica Popular Luiza Mahin da FND/UFRJ. Também é co-coordenadora do curso de formação de Promotoras Legais Populares (PLP/UFRJ). É co-líder do grupo de pesquisa Direitos Humanos e Movimentos Sociais. É associada ao Instituto de Pesquisa Direito e Movimentos Sociais (IPDMS) desde sua fundação. É Jovens Cientista do Nosso Estado da FAPERJ desde 2023.

Agronegócio e violação dos direitos socioambientais

Ainda que a propaganda midiática sustente que o “agro é pop, o agro é tech, o agro é tudo”, o seu modelo sustenta-se na utilização de agrotóxicos em larga escala, que podem ser prejudiciais à saúde humana e subordinam à produção ao interesse de multinacionais, ao passo que a produção de alimentos destinados para a população brasileira é realizada principalmente pela agricultura familiar. Na realidade, o “agro é fogo”, pois boa parte das queimadas recentes foram provocadas por ação humana e vinculam-se aos interesses de expansão de terras do agronegócio. Apesar da violência e da criminalização dos movimentos sociais, os povos do campo, das águas e das florestas resistem em busca de reforma agrária popular e da preservação dos seus modos de vida e territórios tradicionais.

Auditório da Reitoria   Mesa 5 - 18/10/2024 19:00 - 21:00